30 de jan. de 2013

DEPOIS

Só mais por essa noite, depois disso te esqueço. Só mais um telefonema, depois te coloco de volta na lista de números ignorados. Só mais hoje, depois some. Só mais uma "soneca" de 5 minutos e já levanto... Só mais esse chocolate, depois só como no fim de semana. O problema é que esse depois nunca chega. Falta força de vontade, talvez coragem. Falta aprender a sair da zona de conforto. Ainda não sei. 

23 de jan. de 2013

MEUS FANTASMAS

Eu escrevo. Escrevo para mim, nunca para os outros, escrevo com linhas tortas e letras incompreensíveis na maioria das vezes (talvez esteja aí a raiz de todos os problemas, raramente me faço entender), mas escrevo. Escrevo como um grito no vácuo, um tiro pro alto. Se a bala acertar em alguém, nesse caso fico até feliz. Em suma, escrevo para nada e para ninguém.


Escrevo talvez na tentativa de espantar demônios ou alimentar os fantasmas de mim que andam por aí, fantasmas jornalistas, publicitarias e quem sabe até fantasmas professoras de inglês... Fantasmas que não sofrem dramas adolescentes, que conhecem e visitam Nova Iorque com frequência e quem sabe, se tiver sorte, fantasmas que não sofrem de TPM. Fantasmas de tudo que eu já quis e ainda quero ser/fazer. Fantasminhas camaradas, esperançosos talvez seja a palavra certa. Rondam por aí na esperança de se tornarem reais os fantasmas das minhas ânsias.

16 de jan. de 2013

TEMPO

Quando o filme é legal, 3 horas parecem 20 minutos, quando o exercício na academia é chato, 20 minutos parecem 3 horas. Me peguei pensando nisso enquanto suava malhando no eliptico ontem no final da tarde.. O tempo passa rápido e ao mesmo tempo devagar de mais, talvez esse seja o começo do problema.

9 de jan. de 2013

TEORIA

Gosto de teorias. Gosto mais disso do que de praticas. Acho tudo tão mais bonito, fácil e bem mais legal, meu problema está nisso, eu acabo achando que as praticas serão iguais as teorias, aí que mora o perigo: Não são.

2 de jan. de 2013

HUGH GRANT

Cresci assistindo comédias românticas, do estilo Sessão da Tarde (ou "filminhos café c/ leite" como minha mãe costuma chamar) o que eu não sabia era o quanto isso poderia afetar todo o resto da minha existência, foi aí que parei para pensar. O problema é que esse tipo de filme, uma certa (falsa) esperança de que aquele roteiro, tudo que aconteceu com os personagens ao decorrer do longa pode acontecer com você também. Então, acaba por alimentar o romantismo dentro de nós, e nos faz esperar por gestos que talvez nunca aconteçam.
Eu sempre sonhei receber flores no meio do dia, acordar com café na cama ou com 47 mensagens fofas no celular. Nunca aconteceu. Não culpo as outras pessoas, como meu atual namorado ou qualquer outra pessoa que poderia ter feito isso, na verdade, posso concluir todo o meu pensamento culpando as comédia românticas por todo o desastre que por muito tempo foi minha vida amorosa. Tá aí, talvez o problema seja o Hugh Grant.