23 de jan. de 2013

MEUS FANTASMAS

Eu escrevo. Escrevo para mim, nunca para os outros, escrevo com linhas tortas e letras incompreensíveis na maioria das vezes (talvez esteja aí a raiz de todos os problemas, raramente me faço entender), mas escrevo. Escrevo como um grito no vácuo, um tiro pro alto. Se a bala acertar em alguém, nesse caso fico até feliz. Em suma, escrevo para nada e para ninguém.


Escrevo talvez na tentativa de espantar demônios ou alimentar os fantasmas de mim que andam por aí, fantasmas jornalistas, publicitarias e quem sabe até fantasmas professoras de inglês... Fantasmas que não sofrem dramas adolescentes, que conhecem e visitam Nova Iorque com frequência e quem sabe, se tiver sorte, fantasmas que não sofrem de TPM. Fantasmas de tudo que eu já quis e ainda quero ser/fazer. Fantasminhas camaradas, esperançosos talvez seja a palavra certa. Rondam por aí na esperança de se tornarem reais os fantasmas das minhas ânsias.

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