20 de mar. de 2013

O PARAPEITO DA JANELA

A saudade apertou naquela madrugada que sentei no parapeito na janela do oitavo andar e fiquei ali, entre  caixas de ar condicionado, postes e fios de luz e o cômodo que tem você respingado em cada uma das quatro paredes.
O telefone não tinha tocado ainda, mas na minha cabeça, nossos dias juntos fervilhavam.
Talvez seja esse o problema, em uma cabeça cheia de problemas, frustrações e angústias, os seus olhos azuis são a única coisa que fazem sentido.

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