Nunca programei nenhum texto aqui no blog, primeiramente porque, na única vez que tentei fazer, algo deu errado e eu só percebi que o texto não foi publicado alguns dias depois. O outro motivo é que, em minha opinião, o texto perde seu encanto, sua graça.
Por algum motivo, que eu desconheço, isso não se aplicava a minha vida. Fora do blog, eu sempre gostei de ter tudo planejado, não como uma rotina, mas certamente como um plano.
Digo que não se aplicava, com verbo no passado, porque a vida me bateu de novo.
Apanhei feio de um plano, que eu julgava ser infalível, e comecei a aprender a lidar com os imprevistos da vida.
Às vezes chove, às vezes a carta não chega, às vezes o mundo gira contra nós, mas com certeza a favor de algo, às vezes, as vezes não tem crase e às vezes não funciona.
Um dos meus poemas favoritos, é o "E agora, José?" de Carlos Drummond de Andrade que diz
" a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José? "
Por algum motivo, que eu desconheço, isso não se aplicava a minha vida. Fora do blog, eu sempre gostei de ter tudo planejado, não como uma rotina, mas certamente como um plano.
Digo que não se aplicava, com verbo no passado, porque a vida me bateu de novo.
Apanhei feio de um plano, que eu julgava ser infalível, e comecei a aprender a lidar com os imprevistos da vida.
Às vezes chove, às vezes a carta não chega, às vezes o mundo gira contra nós, mas com certeza a favor de algo, às vezes, as vezes não tem crase e às vezes não funciona.
Um dos meus poemas favoritos, é o "E agora, José?" de Carlos Drummond de Andrade que diz
" a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José? "
E agora, o que fazer? Talvez o problema seja que nem eu, nem José e nem Drummond sabemos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário