25 de dez. de 2013

PEQUENOS PRAZERES

"Faça o que você ama, ame o que você faz" Não necessariamente nessa ordem, mas essas duas coisas são muito importantes. 
Não é novidade para ninguém que eu não trabalho com minha paixão, isso já me desesperou, mas hoje eu vejo que há um tempo certo para tudo, e ainda vou ter que passar por um bocado de coisas para de fato poder dizer que faço o que sempre quis fazer. 
Mas não é aqui onde eu quero chegar. O fato é que, depois de um ano na mesma função e na mesma empresa, eu me rendi aos seus pequenos encantos e me deixei apaixonar pelos pequenos detalhes, o primeiro é o saldo da minha conta no começo do mês, logo seguido pela temperatura ideal do ar condicionado no verão, pequenas coisas que arrancam grandes sorrisos.
Aprendi a relevar alguns acontecimentos e deixar os fatos sem importância para trás, isso deixou as coisas mais fáceis, então eu descobri um segredo. 
Nos dias em que os pequenos prazeres ficam difíceis de ser encontrados, o canal é fazê-los acontecer, fazer o que amamos é um bom começo. 
Então sigo assim, há um ano ( que serão completados amanhã, dia 26/12) comecei a fazer o que amo diariamente, e publicando alguns resultados disso aqui no blog. Não poderia ter escolhido um melhor jeito, a sensação de fazer o que se ama é maravilhosa. 
E aqui está, comemorando a descoberta de um segredo, anunciando uma solução para dias ruins e fechando 2013, talvez um ano não tão ruim assim.


18 de dez. de 2013

REVIRAVOLTAS

Uau, que semana foi essa?
Dediquei exatos doze minutos para pensar em tudo que aconteceu nos últimos sete dias antes de começar a escrever, mas não cheguei a nenhuma conclusão exata.
A vida nos testa, acho isso engraçado, ela dá voltas e mais voltas testando nossa capacidade de se manter de pé diante de tudo, e se por acaso tropeçarmos, os cambaleamos, ela está lá, pronta para apontar e rir da nossa cara.
Então essa semana foi o sinalizador de fluxo, que determinou para que lado as águas vão correr no(s) proximo(s) ano(s), foi o fim de planos que nunca saíram da cabeça, fim de sonhos que achei que ia realizar e começo de milhares de novos problemas.
Talvez tenha super estimado a validade de pontos dos ultimos testes da vida, talvez não, talvez era assim que teria que ser, e por fim, talvez essa indecisão e o frio na barriga pelo o que está por vim valha por tudo.

11 de dez. de 2013

A FALTA DE UMA SOBRA DE AMOR

"O amor é importante, porra", é o que diz um dos muros de uma rua no centro da minha cidade e, tenho certeza, de muitas outras.  Passo por esse muro todos os dias, mas nunca tinha reparado nele, até hoje, pela manhã.
Minha cabeça anda ocupada demais para um final de ano, ao invés de relaxar estou tentado (Pausa nº1: sem sucesso, diga-se de passagem), por em pauta todos os os problemas desse ano e fazendo o possível para que eles se façam menores e caibam na minha caixa de lembranças, o objetivo final é entrar em 2014 sem problemas passados.
Mas não hoje, hoje eu resolvi dar uma pausa e realmente prestar atenção ao caminho casa-trabalho-trabalho-casa.
Tudo bem, tudo bem, é só uma rua, eu sei. (Pausa nº2: Sim, eu trabalho do outro lado da rua, em frente ao meu apartamento). É só uma rua, mas milhões de destinos podem se cruzar em apenas esse espaço.
Sou do tipo romântica-boba, que se finge de cética mas no final, em segredo, deseja esbarrar com o amor da sua vida em um esquina qualquer, ou na fila de uma padaria. Culpo meus pais por isso, se conheceram em um terminal de ônibus e estão casados há quase trinta anos, algo que para mim, é invejável.
Parei no meio da multidão que passa pelo centro na época do natal e fiquei pensando no quão importante o amor é para todas as pessoas que passam por aquela esquina todos os dias e, assim como eu, não notavam o grito em forma escrita que estava ali.
Pode ser falta de amor misturado com pressa, foi o meu primeiro pensamento, mas depois me ocorreu: Por que não pode ser a sobra de amor? Aquele amor exagerado, que cega, que faz com que o resto do mundo não exista, que não existam muros, não existam ruas, aquele tipo de amor que por si só já basta.
Sempre quis me apaixonar cegamente, algo que fizesse meu coração quase transbordar, ainda não aconteceu, mas fico me perguntando... Quando acontecer, será um problema?

A TRISTEZA GOSTOSA

Então já é quarta-feira, já é Dezembro, já é o final, final do que foi, para mim, um dos anos inesquecíveis.
Analisando o ano por suas quartas-feiras, devo dizer que me enchi de problemas. Fazendo um balanço geral, arranjei mais problemas do que soluções, mas qual seria a graça da vida sem isso? Uma vez disseram que não são as respostas que movem o mundo e sim as perguntas. Eu digo que não são as soluções, mas sim os problemas. 
Comecei 2013 perdendo tudo o que eu achava ser real, tudo que pensava ser sólido se desmanchou em questão de segundos em minha frente, muito drama, muita tristeza, pouca ação. Me perdi inúmeras vezes até me achar novamente, custou muito, mas eu aceitei tudo como uma nova realidade e me coloquei em um novo lugar, aquilo pra mim foi um achado.
Depois disso, comecei a ganhar. Ganhei uma vida nova, ganhei disciplina, ganhei amigos e muita responsabilidade. Envelheci 10 anos ou mais em poucos meses, e agora, olhando tudo como uma retrospectiva televisiva de um canal qualquer, eu não me arrependo de nada.
Mas não vou negar, Dezembro me dá tristeza, é hora de sentar e assistir ao filme que foram os últimos meses, alguns mais felizes que os outros, como deve ser.
A tristeza que me aparece na reta final do ano, é uma tristeza gostosa de sentir, quase como aquela que se tem quando se passa de uma fase difícil de algum jogo, "que bom que passou, mas estava tão desafiador e bom jogar..."
Acho que a vida tem dessas, na maioria das vezes, as fases mais difíceis são as mais memoráveis.