Ontem me perguntaram se eu me arrependo de ter reprovado um ano no colégio.
Confesso que não fico pensando muito nisso, claro que bate uma tristezinha, algo do tipo "poxa, eu poderia estar na faculdade agora..." mas me conforto com a certeza de que em um mundo paralelo, um de meus fantasmas estudou para aquela última prova de química e passou pela oitava série sem muito drama, ao contrário do que eu fiz.
Logicamente que a Juliana da época não pensou nisso, aliás, até hoje não consigo entender porque a Juliana da época fez tudo, menos pensar.
Não sei se é porque estou mais velha, mas hoje em dia penso muito mais nos efeitos colaterais dos meus atos do que pensava antigamente.
Hoje está fora de cogitação reprovar um ano no colégio, e arrependimentos são evitados ao máximo.
Minha mãe sempre me diz: Se arrependa do que fez, não do que não fez - talvez como um estimulo para que eu abrace todas as oportunidades e não pense demais nelas, talvez só alguma frase bonita que ela leu por aí.
Mas, por fim, eu decidi então que não vale a pena chorar pelo leite derramado, que águas passadas não movem moinhos e que o que passou passou. Ok, quem sabe não tenha sido eu quem decidiu isso tudo, mas adotar essa filosofia de vida foi realmente ideia minha.
Arrependimento não vale o tempo que se é gasto com ele, isso acho que a Juliana de antigamente, preguiçosa como sempre foi, sabia.
Pensar em arrependimento gera preguiça de desperdiçar o tempo com isso, e desse assunto, a Juliana de hoje que conta os minutos que perdeu dando um suspiro longo, entende bastante.
O problema do arrependimento é que ele remói os atos passados, expõe as feridas e explora os sentimentos mais ocultos, para um sábado chuvoso, no meio da tarde, pensar nisso pode ser reconfortante, mas em plena a quarta-feira, fica aqui meu muito obrigado, mas recuso esse tipo de flashback,
29 de jan. de 2014
22 de jan. de 2014
RESPOSTAS
É engraçado, quando se tem 17 anos, parece que o mundo vai acabar se a resposta da sms não chegar.
Perdi a conta de quanto tempo perdi esperando o celular vibrar com respostas que nunca me foram dadas, e mais engraçado é que, mesmo assim, não sesso minha busca por elas.
Há um tempo atrás eu achava que sempre poderia ter um 'porque' a mais e um 'por quê' a menos, agora acho o contrário, como já disse aqui, continuo achando que devem ser os questionamentos que movem o mundo, uma vez que as respostas nem sempre chegam, e quando chegam, nem sempre são as que esperamos.
Uma coisa que sempre me irritou muito, desde pequena, foi o "Porque sim". Uma resposta genérica para perguntas que não se conhece ou não se quer dar a resposta. Marcelo Tas salvou minha infância, dizendo que "Porque sim não é resposta".
Depois de alguns anos, o porque sim foi substituido por um "sei lá" e deixou as coisas mais informais. Parei de esperar que minhas dúvidas fossem tiradas pelos outros, alias, parei de esperar qualquer coisa de terceiros, comecei a fazer as coisas por mim mesma e ir direto ao ponto, tirando a limpo toda e qualquer questão que me aparecesse.
E posso dizer até aqui, tudo bem.
8 de jan. de 2014
CHANCES
As vezes a vida pede segundas chances, as vezes ela exige mais delas.
O último retorno antes do pedágio nas BRs da vida é um exemplo disso, a última chance de voltar atrás antes de pagar pelos nossos erros, vendo de um ponto filosófico.
Ou algo assim, lembro que esse era o tema de uma dos meus primeiros textos, quando ainda estava descobrindo se tinha jeito ou não com as palavras.
De fato eu não tinha, lendo o texto hoje vejo quão truncado e sem sentido eles estava, mas de tanto tentar e insistir, acabei ganhando uma segunda chance e aqui estou, alguns anos depois, com 55 textos diferentes, uns melhores que os outro.
Voltando às placas, depois de todo esse tempo sem escrever sobre os retornos e sinalizações, fico pensando... A vida seria tão mais fácil se nos sinalizasse o rumo certo, o caminho mais curto.
Mas não, ela não direciona nem ilumina,da as chances necessárias, as vezes duas e as vezes mais, e o caminho? Esse a gente faz andando, sem pressa e pra sempre, como diria um cara que eu admiro muito.
O último retorno antes do pedágio nas BRs da vida é um exemplo disso, a última chance de voltar atrás antes de pagar pelos nossos erros, vendo de um ponto filosófico.
Ou algo assim, lembro que esse era o tema de uma dos meus primeiros textos, quando ainda estava descobrindo se tinha jeito ou não com as palavras.
De fato eu não tinha, lendo o texto hoje vejo quão truncado e sem sentido eles estava, mas de tanto tentar e insistir, acabei ganhando uma segunda chance e aqui estou, alguns anos depois, com 55 textos diferentes, uns melhores que os outro.
Voltando às placas, depois de todo esse tempo sem escrever sobre os retornos e sinalizações, fico pensando... A vida seria tão mais fácil se nos sinalizasse o rumo certo, o caminho mais curto.
Mas não, ela não direciona nem ilumina,da as chances necessárias, as vezes duas e as vezes mais, e o caminho? Esse a gente faz andando, sem pressa e pra sempre, como diria um cara que eu admiro muito.
1 de jan. de 2014
SERRA GAÚCHA
Estou terminando 2013 realizando um sonho, em viagem pela
serra gaúcha, com destino final em Porto Alegre, por isso, minhas últimas horas
deste ano serão em território gaudério, uma verdadeira honra.
Terminar feliz o ano que não foi tão feliz assim, é isso que eu vim procurar por aqui.
Mas isso não é sobre finais, é sobre começos.
Chove bastante na serra, quase como uma chance de ‘’lavar a alma’’ de quem precisa entrar com o pé direito no próximo ano, assim como eu.
Acredito que o ano todo gira em torno da energia que você descarrega (ou recarrega) no primeiro dia de Janeiro, então procuro sempre manter o pensamento positivo e faço todas as superstições possíveis, uso roupas novas, se estou na praia pulo sete ondas, como doze uvas etc, etc, etc...
O problema é a fé que se bota nessas tais superstições e as decepções que elas acarretam se não funcionam, na verdade, é aquele velho lance de ‘’fé cega e pé atrás’’. O equilíbrio entre elas, novamente, é a solução.
Terminar feliz o ano que não foi tão feliz assim, é isso que eu vim procurar por aqui.
Mas isso não é sobre finais, é sobre começos.
Chove bastante na serra, quase como uma chance de ‘’lavar a alma’’ de quem precisa entrar com o pé direito no próximo ano, assim como eu.
Acredito que o ano todo gira em torno da energia que você descarrega (ou recarrega) no primeiro dia de Janeiro, então procuro sempre manter o pensamento positivo e faço todas as superstições possíveis, uso roupas novas, se estou na praia pulo sete ondas, como doze uvas etc, etc, etc...
O problema é a fé que se bota nessas tais superstições e as decepções que elas acarretam se não funcionam, na verdade, é aquele velho lance de ‘’fé cega e pé atrás’’. O equilíbrio entre elas, novamente, é a solução.
Nem oito, nem oitenta, quem sabe 365. 365 dias com
oportunidades para encontrar esse equilíbrio, e que venha 2014, com novos
problemas, novos ares e novos pontos de paz/equilibro.
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