18 de set. de 2013

SOB(RE) CONTROLE

Essa semana resolvi trocar de lugar algumas certezas e também alguns móveis.
Sempre quando estou incomodada com algo que não sei como resolver, mudo algum móvel do meu quarto de lugar. Uma filosofia meio Feng Shui que funciona, a energia corre diferente pelo meu canto preferido da casa e me ajuda a achar uma solução.
Dessa vez, a minha bagunça mental foi tanta que me rendeu quadros, móveis e prateleiras novas, tudo segurado pelo fio de esperança de estar no controle da situação novamente.
Nunca fui mimada, mas se tem uma coisa que me tira do sério é perder o controle, não só o da televisão mas também o da minha vida, quando as coisas vão além de onde eu posso guia-las, o mini-desespero bate e lá vou eu arrastar o guarda-roupa e a escrivaninha.
Durante esse meu período de organização, sempre que me perguntavam como estavam as coisas, eu respondia com um simples: Está tudo sob controle.
Mas na verdade... O que eu realmente sei sobre o controle? Sou impulsiva, troco facilmente um prato de salada por uma barra de chocolate e isso não me parece tão errado.
O ponto onde quero chegar, é que querer ter o controle é diferente de te-lo de fato.
Talvez o problema seja que é tudo sobre o controle.

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