27 de fev. de 2014

O TESTE

O ano letivo mal começou e eu já perco as contas de quantas vezes ao dia ouço a palavra "vestibular".
Embora eu já tenha tenha certeza da minha área de interesse, resolvi fazer um teste vocacional. Recebi a resposta por e-mail hoje de manhã, no princípio sobre coisas que eu já sabia, minha facilidade com as ciências humanas e firmando que exatas está longe de ser uma opção de carreira mas, algo ao final daquela resposta me chamou a atenção.
"Por fim, analisando suas respostas, Srta. Juliana, nos cabe fazer uma pequena observação:
É necessário proteger-se contra a tendência de confiar demais em seus instintos, uma vez que julga estar sempre sujeita a ser incompreendida e/ou explorada por terceiros. Importante continuar procurando uma união de intimidade tranquila/compreensiva com o que se faz, para que possa haver perfeito entrosamento.
Seu principal problema é a ansiedade e a insatisfação continua, seja com as circunstâncias do momentos ou com exigências emocionais irrealizadas, isso é o que te provoca tensão. Ao invés de procurar fugir, ocultando sua insatisfação por trás de uma afirmação orgulhosa, porém ilusória de independência, aproveite de sua aptidão para entender o funcionamento racional humano para resolver pendencias"
Em dezoito anos, sempre foi difícil falar sobre mim mesma, me descrever é um dos maiores desafios, porém, um desconhecido que se baseou em 19 respostas conseguiu fazer isso em oito linhas, uma boa média.
Talvez meu principal problema seja mesmo a ansiedade, ou talvez seja o modo como eu lido com ela, isso ainda não sei dizer, quem sabe num dia desses eu descubra... Caso contrário respondo o tal e-mail com algo parecido com "Por favor, me conte mais sobre mim, gostei de saber tanto ao meu respeito."

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