Mas dessa vez, a vontade de escrever era a mínima possível, então fui para meu ritual de inspiração, um banho gelado, um copo de suco de laranja e um ou dois episódios de Sex And The City. Desisti do banho no segundo em que a primeira gota caiu nas minhas costas. Vesti uma roupa qualquer e resolvi sair, fui até a sacada e sentei no chão. Não tive vontade de nada, mandei uma mensagem para um amigo pedindo socorro e uma luz para minha inspiração, também não funcionou, peguei um vinil antigo de Chico Buarque e deitei no chão da sala esperando por nada ou por um milagre.
Nada aconteceu. De repente nada a minha volta parecia interessante a não ser pela mosca que procurava por uma fresta aberta na janela.
E quando eu estava quase sem esperanças, eis que a justificativa me chacoalha por dentro: Eu tenho tempo livre.
Há tempos venho pedindo aos céus algum tempo sem compromissos, algum tempo onde eu pudesse me permitir fazer absolutamente NADA e esse tempo finalmente chegou.
O grande problema é que, depois de tanto tempo sem tanto tempo, eu não sei mais o que fazer e acabo me permitindo a nada. Não tiro os pijamas, demoro longos minutos no banho e o principal problema: Não procuro problemas em nada.
Nada aconteceu. De repente nada a minha volta parecia interessante a não ser pela mosca que procurava por uma fresta aberta na janela.
E quando eu estava quase sem esperanças, eis que a justificativa me chacoalha por dentro: Eu tenho tempo livre.
Há tempos venho pedindo aos céus algum tempo sem compromissos, algum tempo onde eu pudesse me permitir fazer absolutamente NADA e esse tempo finalmente chegou.
O grande problema é que, depois de tanto tempo sem tanto tempo, eu não sei mais o que fazer e acabo me permitindo a nada. Não tiro os pijamas, demoro longos minutos no banho e o principal problema: Não procuro problemas em nada.
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