24 de jul. de 2013

NADA

A semana foi morna, sem muitos acontecimentos marcantes, continuei sem sentir nada por nada e nada me vinha na cabeça, nada que eu considere importante contar para alguns poucos leitores que tenho, embora eu escreva apenas para mim, opiniões de terceiros são sempre boas.
Mas dessa vez, a vontade de escrever era a mínima possível, então fui para meu ritual de inspiração, um banho gelado, um copo de suco de laranja e um ou dois episódios de Sex And The City. Desisti do banho no segundo em que a primeira gota caiu nas minhas costas. Vesti uma roupa qualquer e resolvi sair, fui até a sacada e sentei no chão. Não tive vontade de nada, mandei uma mensagem para um amigo pedindo socorro e uma luz para minha inspiração, também não funcionou, peguei um vinil antigo de Chico Buarque e deitei no chão da sala esperando por nada ou por um milagre.
Nada aconteceu. De repente nada a minha volta parecia interessante a não ser pela mosca que procurava por uma fresta aberta na janela.
E quando eu estava quase sem esperanças, eis que a justificativa me chacoalha por dentro:  Eu tenho tempo livre.
Há tempos venho pedindo aos céus algum tempo sem compromissos, algum tempo onde eu pudesse me permitir fazer absolutamente NADA e esse tempo finalmente chegou.
O grande problema é que, depois de tanto tempo sem tanto tempo, eu não sei mais o que fazer e acabo me permitindo a nada. Não tiro os pijamas, demoro longos minutos no banho e o principal problema: Não procuro problemas em nada.

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